Economia circular e a viabilidade do planeta

Antes de mais nada, precisamos refletir um pouco sobre o que chamamos de desenvolvimento. Ao pensar neste conceito, esbarramos na ideia de evolução e nos processos de transformação pelos quais passamos ao longo da história. Um jogo de erros, acertos e muitas arestas a serem aparadas.
A sociedade ocidental inaugurou a modernidade, vinculando a ideia de desenvolvimento à tecnologia. Uma visão que faz parte do nosso pensamento, desde que demos início ao grande salto tecnológico, ainda no século XVIII. Mais tarde, criamos a Linha de Produção, que possibilitou a fabricação de produtos em série e, consequentemente, a criação da sociedade de consumo e da economia linear.
Passamos a nos organizar economicamente com base na extração de recursos naturais e sua transformação em bens de consumo que, depois de utilizados, são descartados como resíduos. Nesse processo de extrair, transformar e descartar, esgotamos os recursos e acumulamos lixo. A economia linear e sua demanda produtiva insustentável, trouxe como resultado o desequilíbrio social e ecológico.
Então chegamos à questão crucial: o que fazer? 
Será que é possível parar tudo e começar de novo?
Mas como negarmos os avanços conquistados até aqui?
Temos que parar de consumir e nunca mais trocar o aparelho de tevê?
Calma, não é bem assim! O estabelecimento do equilíbrio depende das nossas ações, no sentido da evolução, aparando as arestas deixadas pelos antigos processos, transformando modelos e, principalmente, reciclando nossos olhares sobre o mundo. Entender que o planeta é um espaço que só possui o lado dentro, já seria um grande avanço, pois saberíamos que jogar fora é algo que não existe. Tudo precisa ser reintegrado ao fluxo natural das coisas.
O momento exige que façamos uso da nossa principal característica humana: a racionalidade. O desafio é redesenhar nossos projetos de ocupação do planeta, bem como rever as escolhas de recursos e matérias primas que alimentam nossas cadeias produtivas. A meta, portanto, é a sustentabilidade.
 
Adotar o modelo de economia circular é a opção mais inteligente. Produzir, consumir e reutilizar é um ciclo que permite a reintegração de produtos, preservando recursos e eliminando resíduos.
Os conceitos regenerativos e restaurativos, presentes na economia circular, além de aumentarem o ciclo de vida dos produtos, abrem caminho para a redução da nossa dependência por materiais estritamente naturais e fontes de energia não renováveis, já que tudo pode ser transformado de maneira produtiva.
Pensando assim, vamos observar que o conceito de desenvolvimento está mais ligado à consciência do que à tecnologia. Esta serve ao que determina a nossa consciência e o mundo reflete aquilo que pensamos. Consumir com racionalidade, evitar desperdícios, primar pela transparência acerca dos processos de produção. 
O planeta espera que sejamos honestos em relação a ele. A sua viabilidade enquanto casa acolhedora e espaço provedor, depende das nossas escolhas. A economia circular já ganha status global e oferece uma oportunidade muito clara para prosperarmos, garantindo êxito econômico, social e ecológico.
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